O Equilíbrio, o bom senso e a sensatez venceram, ufa!
Há mais de 4 anos, através de vários artigos publicados,
venho alertando sobre os riscos e consequências da polarização e do extremismo.
Um reducionismo que empobrece o debate político, que divide, acirra o ódio,
imbeciliza as pessoas e dá lugar a idiotizantes discussões que nos levam, na
prática, à lugar nenhum.
Os extremos ofereciam nitidamente duas candidaturas,
representadas pelo outsider Pablo Marçal e pelo candidato Psolista. Todavia São
Paulo deu seu recado nas urnas. O influenciador digital Pablo Henrique foi
eliminado da disputa em primeiro turno. No segundo turno, o Prefeito Ricardo
Nunes obteve 3.393.110 votos, 1.069.209 votos a mais que o candidato da
extrema esquerda Guilherme Boulos, sinalizando que o eleitorado não deu vez para a nefasta polarização dos
extremos.
O circo representado pela campanha no horário eleitoral
gratuito, teve seu ápice no primeiro turno, episódio em que o apresentador
Datena desferiu a memetizante cadeirada em Marçal. Nos proporcionou um triste
espetáculo mambembe. Reinaram a falta de humanidade, da urbanidade, da
civilidade, da finesse, da boa educação e abundaram a arrogância, a
prepotência, a mentira, os ataques pessoais, a bravata gratuita e as condenações a direitos de
resposta. Um show de horrores. Infelizmente,
e o debate deixou escancarado, uma parcela da população dá palco aplaudindo
mitadas e lacradas em cortes ardilosamente premeditados que infestam as mídias
sociais.
Felizmente, em sede de segundo turno, 59,35% dos votos deram
um sonoro NÃO a tudo isso. Ao contrário
preocupou-se se haveria em novo mandato trabalho e emprego em condições dignas
para todos, se os recursos públicos seriam geridos com probidade, se
efetivamente seria disponibilizado ao cidadão os serviços que competem ao
executivo municipal, como autêntico provedor das necessidades coletivas. Na
escolha entre o certo e o duvidoso, os likes das redes perderam a batalha,
optou-se por um caminho seguro. Não foi
apenas a periferia, com ela venceram o equilíbrio, o bom senso, a sensatez.
Excelente texto! É lamentável que a vitória da sensatez não seja uma constante em nosso cotidiano. O bom senso já cedeu lugar às infinitas regulamentações protocolares. O equilíbrio, que é fundamental para o verdadeiro convívio em sociedade, encontra-se enterrado no mais profundo esquecimento da nossa história. Esta vitória traz a esperança de que dias melhores possam vir, com o trabalho honesto de pessoas competentes.
ResponderExcluirParabéns meu Irmão,você é um diferencial dentro desse governo,desejo sucesso,as palavras foram mais que sabias
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