Partidos políticos no Brasil, um negócio da China
Como se refere o jornalista Cesar Neto alhures, alguns tem
donos, outros sócios preferenciais e vos digo que não está na ideologia o cerne
da questão. Esta é muito mais comercial que ideológica, senão vejamos:
Quando JB ainda estava pré-candidato, à procura de um
partido para se candidatar, o então “quase partido de Bolsonaro” chamava-se
Partido Ecológico Nacional que no artigo 3º do seu Estatuto estabelecia:
“O PEN terá como ensino de base os conceitos da Social
Democracia Cristã, com ações e projetos que estejam ligados a Ecologia, a
preservação dos recursos físicos (água, ar e solo), que estão entre si
intimamente ligados e em equilíbrio dinâmico, portanto essenciais para a
preservação da espécie humana.”
Para adequar-se às exigências do célebre quase filiando,
trocou de nome para Patriota e, literalmente, rasgou o seu estatuto
constituindo um novo diploma que, no seu Art. 3º, onde exige dos seus filiados
o compromisso na defesa de 12 pontos, baniu qualquer referência à ecologia e ao
meio ambiente.
No frigir dos ovos é como narra Cloves de Souza no
Livro Excelências Bandidas o Império da Corrupção no Brasil: Os partidos brasileiros
na formação das “alianças políticas” vendem o “horário eleitoral gratuito” no
rádio e na TV e mais adiante negociam “espaços políticos” e outras benesses
durante o exercício dos mandatos. É mesmo um negócio da China.
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