Os bons costumes estão de volta
Passados 467 anos e pouco mais de 3 meses, o mais jovem Anchieta herda de maneira insólita e indesejada a missão de administrar a capital do estado, o principal centro financeiro, corporativo e mercantil da América do Sul, a cidade mais populosa de todo o hemisfério. Gerir um orçamento de 67,5 bilhões de reais, aliás do orçamento ele conhece como poucos, haja vista que foi dele por 4 vezes, relator na Câmara Municipal, quando ainda Vereador.
O fato poderia encher de vaidade qualquer vivente que recebesse dos seus eleitores tão nobre mister, mas Ricardo Nunes é diferente. Em entrevista à Vejinha publicada em 21 de maio, concedida em seu gabinete, o de vice, onde continua despachando disse: “Não vai ter placa de inauguração com meu nome”, “minha gestão vai se chamar gestão Bruno Covas. Já mandei avisar que todas as placas de inauguração não deverão ter o meu nome. Vou honrar o nome do Bruno.” Promete homenagear com trabalho aquele que pessoalmente o escolheu para ser seu candidato à vice.
Tempos em que estão na moda a grosseria, o discurso de ódio e a exacerbação das vaidades pessoais no exercício da atividade política. Na contramão, ao lado do Bruno Covas, erigiu ainda em campanha, a bandeira da possibilidade de se fazer política com honra, falando a verdade e sem ódio. Em pouco tempo, o Católico e Botina Amarela Ricardo Nunes, dá mostra à que veio. Com suas ações no dia a dia, revela que a ética política é perfeitamente reconciliável com a ética cristã.
São Paulo, 27 de maio de 2021.
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